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sexta-feira, 30 de julho de 2010

EDUARD MÃOS DE TESOURA

      Belo, belo. Este filme me traz um bem-estar. Um suspiro entranhado no peito, tentando relembrar de algo não vivido. Cãndido, Doce, Suave. Escolhi esta cena por que me toca mais que as outras. Não sei se é porque está acabando um filme tão gostoso de assistir e finalizando de modo um tanto melancólico. Amparado pela trilha sonora. Sem palavras!!! 


quarta-feira, 28 de julho de 2010

VENCEDORES

          O anima mundi está chegando ao fim, pois animes já estão sendo apontados como os melhores em suas determinadas categorias. Estas, são divididas em dois prêmios. O primeiro, chamasse júri popular, logo as pessoas que lá vão assistir  opinam e elegem. O segundo, o júri profissional
         A diferença claro, é que enquanto o profissional observa o anime em todas as suas nuances: fotografia, direção de arte, trilha sonora, entre outros. O telespectador aponta o que mais lhe apetece.


         A priori,  aqui estão os três primeiros colocados na categoria : melhor curta metragem, de acordo com o júri popular, ressalto:

1 - La Dama y la Muerte - Javier Recio Gracia - Espanha

2 - Der Kleine und das Biest - Johannes Weiland, Uwe Heidschötter – Alemanha

3 – Logorama - François Alaux; Hervé de Crécy; Ludovic Houplain - França
O primeiro eu mostro aqui, e infelizmente, ficaremos apenas nele:



        

      O filme é muito engraçado e divertido, apesar de estranho; a morte é um tema corriqueiro para alguns animadores, não sei o por quê. Mas neste, a morte não se mostra taciturna ou triste, ao contrário, é bastante humorada e briguenta tal qual o doutor. Quem nos dera encontrar mais doutores que lutam dessa maneira pelo seu paciente, não é?? Não era à toa que ele estava em várias revistas, todo poser!!! rsrsrsr.


Venho outro momento mostrar os vencedores de outras categorias. Ah, este curta esta concorrendo ao oscar 2010. Será que leva?

terça-feira, 27 de julho de 2010

O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA

       
            Acabei de ler o livro de Gabriel Garcia Marques. Escritor colombiano que já escreveu grandes e lindos livros. Posso dizer de três: Cem Anos de Solidão; o livro que reúne vários contos entitulado: Os Doze Contos Peregrinos e por fim, Memórias de Minhas Putas Tristes. Todos são de uma beleza ímpar. Tanto que, o primeiro livro para mim é o melhor que já lí.

          Uma característica de Marques, que pelo menos observei entre estes lidos; é que seus personagens e suas histórias, além de ter um toque latino, são simples e cotidianos. O calor, o suor, o mar, a secura da terra e da vida, tanto quanto o florescer dela, o estrondo de uma chuvarada, estão presentes em suas obras e acompanham o correr do tempo. Gabriel não tenta dar lições de aprendizado, apenas relata a vida como ela é. Estas características trazem personagens em seus momentos bons e ruins, e os acompanham sobremaneira até o fim de sua vida ou sua história. Isto, traz o leitor para a obra que passa a se ver bastante ligado com o livro e o trancorrer de seus personagens. Estas características enaltecem seus livros.

      
          A obra proposta hoje, foi pulbicada no ano em que nasci, 1985. O livro é um romance e se enquadra como realismo fantástico. Se passa no séc.XIX, e envolve, por assim dizer, um triângulo amoroso entre os personagens Fermina Daza, Florentino Ariza e o Dr.Urbino.


         
             De um modo geral, não gosto de contar histórias dos livros lidos, mesmo porquê perde o gosto da sua leitura, posto que você saberá toda a narrativa. Logo, Em poucas palavras tentarei explicitar o âmago da trama.
             
           Falar de "amor nos tempos do Cólera", como já explicita o tema, é falar de idas e vindas; momentos felizes para uns e tristes para outros. Mais precisamente, o amor incondicional de um homem por uma mulher, exatamente no período de cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias. Florentino Ariza será este homem. O qual ultrapassará as barreiras dos anos, das fofocas e da velhice para alcançar a donzela, a dama coroada, a senhora escolhida. Ele passará por esse período como qualquer ser-humano passaria; pois Marques não deseja criar mártires, e nem emoldurá-los em uma redoma romântica, e assim é Florentino. Um homem um tanto apagado e tristonho no olhar de sua amada, mas personagem principal para Gabriel. Poeta sim,  mas não coroado. Amante dedicado, quase servil, contudo sem perder sua masculinidade, sua virilidade. Ela, indiferente sim, mas não incólume a ele.

 

sábado, 24 de julho de 2010

VAMO ANIMA AÍ GALERA !!

      O anima mundi tá de vento em popa nos eixos São Paulo e Rio-de Janeiro. É claro que por terras tupis ainda não aportou. Mas eu estou tentando me interar dos babados*, por meio do blog do anima que apresenta conversas e e entrevistas, interessantíssimas com os nossos artistas, além da amostra dos curtas e longas, obviamente. Pelo visto tá muito bacana por lá. 


      O púlblico, dessa maneira, pode interagir de diversos modos. Entre elas, as oficinas, chamadas: Oficinas de Estúdio Aberto*. Ensinam, em sua maioria, crianças a interagir com materiais, como:  Massinha, Areia, Desenho Animado, Película; Pixilation e Zootrópico; Recortes e Pixilation + grafite.

       
      Bom, Meu desejo é de vos apresentar, e devo ressaltar com muito orgulho, o anime: (Tyger) 2006. Seu produtor Guilherme Marcondes é Brasileiro, este é o motivo do orgulho logo à cima. O curta foi vencedor de mais de 20 prêmios internacionais, incluindo dois no festival de Clermont-Ferrand na França e o Prêmio dos Diretores no Anima Mundi.


 
       Vamos à obra:

     
        


        O curta se baseou em um poema de um dos primeiros precursores do romântismo inglês, William Blaker. O mesmo, viveu na era elizabetana, não produziu apenas poemas, mas ainda se engedrou pela pintura. Muito boa a escolha deste artista, bem propício ao foco anima mundi. Agora vocês me perguntam. Onde está este bendito poema, tá aqui, tá aqui!!


Tigre, tigre que flamejas
Nas florestas da noite.
Que mão que olho imortal
Se atreveu a plasmar tua terrível simetria ?
Em que longínquo abismo, em que remotos céus
Ardeu o fogo de teus olhos ?
Sobre que asas se atreveu a ascender ?
Que mão teve a ousadia de capturá-lo ?
Que espada, que astúcia foi capaz de urdir
As fibras do teu coração ?
E quando teu coração começou a bater,
Que mão, que espantosos pés
Puderam arrancar-te da profunda caverna,
Para trazer-te aqui ?
Que martelo te forjou ? Que cadeia ?
Que bigorna te bateu ? Que poderosa mordaça
Pôde conter teus pavorosos terrores ?
Quando os astros lançaram os seus dardos,
E regaram de lágrimas os céus,
Sorriu Ele ao ver sua criação ?
Quem deu vida ao cordeiro também te criou ?
Tigre, tigre, que flamejas
Nas florestas da noite.
Que mão, que olho imortal
Se atreveu a plasmar tua terrível simetria ?


   
        Marcondes, pelo meu olhar, se apodera apenas do foco principal que traz o poema, Pois incrementa seu curta de questionamentos pertinentes. Ou, como dito por ele:  "eu quis contrastar o "real" filmado com o "falso" animado. O personagem fantástico, o tigre gigante, parece mais palpável que as pessoas animadas que povoam a cidade ao seu redor. Obviamente os manipuladores do boneco são a imagem mais importante do filme, que brinca com a idéia de controle e percepção da realidade. Quem está no controle? O tigre? Os manipuladores? O diretor? A platéia?"

   
       Pelo jeito grandes conclusões são difíceis de serem retiradas, posto que seu autor já joga um grande quebra-cabeça para o púlblico. Contudo, como eu não posso deixar de oferecer minha humílde opinião! rs. Acredito, antes de tudo, que a obra é uma troca, na qual o homem modifica o animal, ou melhor manipula-o; e o animal, por sua vez, modifica o ambiente do homem.


      Como sempre, gostaria muito que alguém opinasse. Mesmo porque este poste visto por vocês é a minha segunda tentativa. Tinha produzido algo onte à noite, mas do nada sumiu tudo. Então, tive que recomeçar!Refazer. É muito carinho por desenho!!!                                                             






sábado, 3 de julho de 2010

CANTA PRA MIM VAI !!!

Esta cena é muito bacana!!

Poxa, qual mulher não desejaria que seu homem fizesse uma surpresa dessa. A idéia é bem bacana, com um toque marcante da banda !!!

THIS IS ESPARTA !!

Esta cena é uma belezura. Como diria o povo de cá do Pará : Me arrupia todinha!! rs


 

Não a escolho pela beleza das imagens, ou a tocante cena do povo espartano. Eu a escolho apenas pela seguinte frase: THIS IS ESPARTA. Talvez sim, um tanto bruta, forte, viril, máscula, Ai !!
Tô me empolgando!!

Bom, pra bom entendedor meia palavra basta.

P.S= O mensageiro tem uma voz, meu amigo. Já pensou ela á noite perto do teu ouvido?!!
Alguém me seguuure !!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PIAF - UM HINO AO AMOR

Pra quem ainda não assistiu, corra!!




Edith Piaf (1915-1963), a mais popular cantora francesa de todos os tempos. Como o nome já diz, conta suas história ou tragédias.Cotillard, de 32 anos, transfigura-se para encarnar a cantora da juventude à morte precoce, aos 47 anos, como resultado de uma vida marcada por tragédias e pelo abuso de álcool e drogas.

Ela tornou-se a intérprete inesquecível de canções como "La Vie en Rose", "Je Ne Regrette Rien", "Padam-Padam", "Rien de Rien", todas elas na trilha sonora do filme, algumas vezes na voz da própria Piaf, outras, na de Marion Cotillard.

Talento bruto, ela não passa despercebida do empresário Louis Laplée . Ele a batiza de Piaf, num dialeto francês: "pardal". O nome se refere à pequena estatura da cantora, apenas 1,42 metro de altura.

A cantora passa por altos e baixos, nos quais os vive sempre de forma intensa. Conhece o boxeador Marcel Cerdan,o qual se torna um dos seus maiores amores.

Esta cena é uma das mais eloquentes e tocantes, não tem quem não fique com o coração apertado ou não chore com a linda cena desta atriz. Não é à toa que Cotillard é a ganhadora do globo de ouro, o César um BAFTA e de quebra o oscar pela exuberante interpretação.

O ILUMINADO




Eu sei que é difícil falar apenas de uma cena desse filme. Afinal, ele é The best!!!
Mããããããsss, essa me deu mais medo!!
Quando eu ví o garotinho começando a pedalar com seu triciclo por um corredor deserto. Eu pensei: Isso vai dar merda!!

Bom, agora tem um ponto positivo. Sejamos sinceros, as meninas são bonitinhas, vestidinho azul e tal! Queria ver se ele fosse lidar com a Regan MacNeil( pra quem não sabe a menina do exorcista). Ou, a mocinha do chamado!! Ai sim, o bicho ia pegar !!

Além do mais, ele é meio esquisitinho também !!

ps: as palavras ditas pelas meninas são: Venha brincar, queremos brincar com você !! UI . você iria brincar com elas ?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

L'ANIMATEUR

Uma curta-metragem em stop motion realizada pelo australiano Nick Hilligoss.Venceu o festival de Berlim curtas 2008 e o Anima-Mundi também em 2008.
L'animateur é um curta bastante inteligente. Meche com a religião de modo displicente. A ligação fácil entre pensamentos anacrônicas embelezam, pois interligam as teorias evolucionista e a criacionista.




Em relação ao curta a questão é que o nosso criador ou, como Nick prefere entitular o animador é, nada mais nada menos, que um bobo da corte. Ele anima com o auxílio da própria terra. Esta história se torna interessante, pois aquelas perguntas surgidas quando pensamos: Poxa, mas se Deus existe como ele criou assim....tudo do nada.

Essa união da terra concebida apenas como força pulsante, sem necessidades de explicações fundamentadas no invisível é tão mais coerente pra mim. É perceptível o poder de restituição que tem o planeta. Podemos perceber, por exemplo, quando em uma viagem. Caso percorramos estradas que pouco são trafegadas; percebemos que árvores e gramas, enfim; de forma vagarosa tenta retomar seu lugar, seu espaço. Ou mesmo, em alta estrada há sempre em algum trecho uma flor que brota. Sem necessidade de ajuda humana. Apenas nasce porque a terra é pura vida.

Mas, voltando ao nosso curta. Não sei se tenho uma opinião do uso da figura do bobo. Talves, o australiano desejasse passar apenas, que a criação do homem seja uma ilusão. Tal qual uma mágica, isto é nada é verdade.
Ou, podemos usar uma outra constatação; a qual se insere no desejo de mensionar que, afinal, além de termos sido criados por um bobo, essa questão de livre arbítrio não existe; posto que a cobra, implantada por ele,era o já existente desejo de nos humanizar, (se é que posso dizer assim !!!)

Bom, á parte todas essas deduções, o curto é lindo visualmente e traz, não só beleza, mas esqquentadas deduções !!! Quem quiser opinar, por favor !!