Corriqueiramente, me pego indagando, questionando, mas não tenho ímpeto para escrever sobre algo. Ví um grande filme. Pesquisei algo; e apenas me deparei com críticas. Lí livros que poderia ter dito algo, mas não disse. Também sinto coisas que, inegavelmente, nunca terei a coragem de dizer á quem lhe cabe. Sentimentos agora intrísecos, e pra sempre platônicos.
Já foi dito que o termo "amor platônico" não existia, ou era errôneamante usado . Se bem me lembro, Platão em sua concepção; dividia o mundo em duas partes. O primeiro, chamado por ele de "mundo das idéias". Era de lá, que proviria a essência das coisas, o real e imutável. Nosso mundo, por conseguinte, chamarse-ia "mundo sensível"; este, em contrapartida, seria cheio de mudanças e imperfeições.
Penso eu, que certos amores são assim chamados, pela força com que nos assalta. A aparente imutabilidade daquele sentimento, torna-se celestial para alguns, e para outros, cepulcral. Mas não é esta apenas, a sua característica. Ele é impossível, intocável.
Tão característico dos períodos do início da adolescência, sempre ..... pra alguns, é claro.
A maioria das pessoas hoje, despe-se de seus medos e vai a luta !!! Contudo, Uns, ainda esperam seus amores inalcansáveis. Outros, os obtêm e, logo após, os perde. E a música sempre continua !!!
Poema dos olhos da amada !!
Atenciosamente.
Mandrágora
