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domingo, 23 de maio de 2010

NO REBOLATION NÓS FERRAREMOSATION

Venho devaneando sobre este assunto já faz algum tempo. Contudo, o estopim se deu nesta última semana. Fui à um encontro nacional das entidades ligadas a economia deste país. E pouco ví de solução; talves, na verdade, não tenha visto nada.


Esse encontro teve o intuito de formular um documento para ser debatido pelos candidatos a presidência do Brasil. Dando-lhes suporte, por conseguinte, nas carências que as regiões norte, nordeste e centro-oeste passam. Pois, se encontram à margem do desenvolvimento do país; NÃO USUFRUINDO DE SUAS POLÍTICAS PÚLBLICAS.
É, bom demais e fácil demais para ser verdade. Contudo, esta união não é tão fácil quanto imaginamos, pois as regiões são pela contribuição humana, muito egoístas, preconceituosas. Pouco se importam com o que está acontecendo com outra. Isto é um pensamento de um país subdesenvolvido, e dessa maneira dificilmente sairemos deste patamar.


O subdesenvolvimento não está apenas no maquinário atrasado, baixa qualificação escolar, enfim baixo IDH . Está sobremaneira, no pensamento. No modo que se haje com a natureza, com o semelhante, com a sua rua, com o seu lixo. Hoje percebo nítidamente isto!


Sabe porque esta sombria constatação? Pois, enquanto encararmos os brasileiros que não moram em nossa região como iguais a nós, o país não vai andar; porque é sabido por todos, que o subdesenvolvimento apenas será abatido quando as regiões crescerem de forma igual. O que não está ocorrendo.


No terceiro dia deste encontro, um palestrante ficou duas horas e meia falando sobre como o nordeste tinha desvantagens. Pois seus deputados não tinham força no parlamento; inclusive, que o Maranhão era pobre e bla´-blá !!. Minha vontade foi de levantar e perguntar ao professor: Esta reunião deve ser equanime, vocês estão aqui para formular questões, no intuito, de auxiliar a todos, não de puxar a famosa sardinha* apenas para um, visto que continuaremos na merda que nos banhamos. Ainda, gostaria de perguntar ao professor: o que o Maranhão faz com os milhões de royattis que a Vale do rio Doce lhes dá, quando vão exportar seus minério pelo porto de Itaquí. Devo, logo lembrar ao senhor que o dono do minério: a Amazõnia; nesta, apenas é deixada um buraco grande e profundo.


E, o que ocorreu com os 37,25% dos 358 milhões para a prevenção de desastres, os quais foram usados pela Bahia, quando o estado que mais necessita deste dinheiro o Rio-de-Janeiro, ficou com risório 0.6 %.


Ademais, é importante lembrarmos que apesar da copa ter como sede doze cidades brasileiras, quatro estão contidas apenas no nordeste, apesar da copa ser chamada de (copa verde). Bom, verde se eu bem me lembro é característica da Amazônia. Entretanto, o que coube à ela foi possuir apenas um estado como sede.


O Brasil sabe que o Nordeste ainda precisa de muita coisa, mas não será usurpando das outras cidades que podem necessitar tanto quanto, nem *enfiando guela à baixo* relíquias musicais.


Mas não é de hoje que está região tenta se impor. E ao contrário do que o Professor pensa. Eu acredito que os deputados nordestinos tem bastante força no senado sim, pois essa é a única maneira de ganhar embutir para todo o Brasil este embuste que significa a canção, se é que posso chamar assim : REBOLETION.


Apesar dos pesares. Confesso que ela é quase filosófica; pois no reboletion o nordeste preconiza tanto o presente quanto o futuro.
Quem sabe eles não escrevem uma outra música. Poderia se chamar ferradosation. Contudo, me privo de imaginar a dança que seria ensaiada. Pois, não duvidem, aqui tudo é possível!!!

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